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Mulheres na liderança: mais diversidade para mais resultados

  • COPE
  • 19 de mar. de 2024
  • 4 min de leitura

"Não peça permissão para liderar. Simplesmente lidere." - Sheryl Sandberg, ex-COO da Meta


Mesmo com níveis educacionais mais elevados, em pleno 2024 as mulheres continuam enfrentando desafios que colocam à prova suas qualificações profissionais.


Os salários, por vezes mais baixos, e a dupla - ou até mesmo tripla jornada - as sobrecarregam e colocam no centro da discussão a persistente discriminação que elas enfrentam no mercado de trabalho, ainda mais quando pensamos em suas interseccionalidades.


A presença feminina em cargos de liderança tem se tornado um tema essencial nas discussões sobre gestão e desenvolvimento organizacional.


Trouxemos neste artigo fatos que comprovam a importância da diversidade na liderança, destacando o histórico significativo de mulheres em papéis de destaque e analisando o impacto positivo da contratação de mulheres para cargos de liderança.


Boa leitura!


Mais do que uma pauta social, uma necessidade estratégica

A diversidade e equidade na liderança vão muito além de uma simples resposta às demandas de uma sociedade exigente, são também, na verdade, uma verdadeira estratégia para o sucesso empresarial.


Empresas que abraçam a diversidade de gênero em todos os níveis, podem usufruir de um leque maior de perspectivas, o que significa mais espaço para trazer soluções inovadoras e maior adaptação a um mercado cada vez mais dinâmico.


Ter mulheres em cargos de liderança significa ter acesso a diferentes experiências, estilos de comunicação e abordagens para uma tomada de decisões assertiva, enriquecendo assim o ambiente corporativo.


Além disso, estudos mostram consistentemente que empresas com uma representação equilibrada de gênero em suas lideranças superam seus concorrentes em termos de desempenho financeiro.


Em uma pesquisa recente da Deloitte, por exemplo, comprovou-se que empresas com liderança diversa têm 87% mais chances de tomar decisões corretas, mas a mesma pesquisa mostrou que muitas empresas ainda não sabem como fazer isso, ou enfrentam dificuldades nos processos seletivos - aqui entra o papel das consultorias.


Mulheres inspiradoras em papéis de liderança

Uma das maneiras de superar os preconceitos e barreiras impostos às mulheres no mercado de trabalho é ter mais mulheres em posições de liderança. Dessa forma, fornecemos o apoio e modelos que as mulheres precisam para avançar em suas carreiras.


Ao longo da história, temos diversos exemplos de mulheres que quebraram barreiras e alcançaram posições de liderança. São desde figuras emblemáticas como Coco Chanel, Amelia Earhart e Barbra Streisand, até líderes contemporâneas como Sheryl Sandberg (ex-COO da Meta e autora da frase do início do texto) e Angela Merkel (ex-Chanceler da Alemanha), as mulheres têm desempenhado papéis cruciais em diversos setores.


Essas histórias de sucesso demonstram sua capacidade de liderar, e também destacam a importância de oferecer oportunidades iguais para todos, independentemente do gênero.


Liderando pelo exemplo

Ao abordar a questão da diversidade de gênero na liderança, a contratação ativa de mulheres para cargos estratégicos desempenha um papel crítico. As empresas estão reconhecendo cada vez mais os benefícios tangíveis de ter mulheres em posições de liderança, incluindo:


  • Maior inovação;

  • Melhor retenção de talentos;

  • Cultura organizacional mais robusta.

Veja por exemplo o caso da Heineken Brasil, que assumiu em 2021 o compromisso de ter 50% das vagas de liderança preenchidas por mulheres. Para cumprir esse desafio, os esforços foram focados em: contratação, retenção/promoção e desenvolvimento de mulheres na companhia.


Além dos programas internos que estimulam a entrada de mulheres nos cargos de base, os benefícios também foram ajustados para atrair esse público, como a licença maternidade estendida, convênio médico para filhos e até oportunidades de carreira internacional.


Hoje, quase 3 anos depois, a companhia mostrou que de 29% dos cargos de liderança ocupados por mulheres em 2021, o número subiu para 37,4% e contando! Para acessar a matéria completa, clique aqui.


Ao criar políticas de contratação que promovem a igualdade de oportunidades, as organizações podem atrair uma gama mais ampla de talentos, garantindo que as mulheres sejam consideradas de maneira justa e equitativa durante os processos seletivos.


Além disso, investir no desenvolvimento profissional de mulheres pode ajudar a construir uma trajetória ascendente para futuras líderes.


Mulheres em posições de liderança têm um impacto positivo na cultura organizacional

Um estudo realizado nos Estados Unidos pela The Rockefeller Foundation chamado Women in Leadership: Why it Matters?, indicou que uma maioria considerável dos entrevistados pensa que ter mais mulheres em posições de liderança teriam um impacto significativo no local de trabalho no que diz respeito à cultura, incluindo:


  • Ajudar a reduzir a disparidade salarial entre homens e mulheres que fazem o mesmo trabalho (76%);

  • Mudar as políticas do local de trabalho em formas que beneficiam homens e mulheres (74%);

  • Atrair uma força de trabalho mais diversificada (71%).

Que as mulheres são percebidas como grandes agentes de mudança, isso não é novidade, mas os benefícios de longo alcance da diversidade e da paridade de gênero na liderança e na tomada de decisões estão se tornando cada vez mais reconhecidos em todas as esferas da sociedade.


Os desafios a serem superados e os próximos passos

Apesar de termos avançado, ainda existem desafios a serem superados para garantir um cenário favorável para as mulheres ocuparem posições de liderança.


Entre eles, destacam-se:


  • Vieses inconscientes;

  • Disparidade salarial e os obstáculos culturais;

  • Falta de oportunidades de ascensão profissional;

  • Maternidade ainda vista como um fator que prejudica a carreira.

Nesse sentido, é papel das empresas adotarem medidas proativas para combater essas desigualdades e criar um ambiente verdadeiramente inclusivo.


Um grande passo foi dado nessa direção em 2023, quando o Governo sancionou a lei de igualdade salarial, tratando a disparidade como discriminação passível de multa e processo por danos morais ao empregador.


Apoiar as organizações em suas iniciativas de diversidade, equidade e inclusão é nosso papel e estamos prontos para ajudar a sua empresa a conquistar uma liderança cada vez mais diversa. Entre em contato para saber como!


 
 
 

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